sábado, 7 de agosto de 2010

O que há de novo na Endometriose?

Endometriose é uma doença patologicamente benigna caracterizada pela presença de implantes endometriais ectópicos. Estes implantes estão geralmente associados a uma reação inflamatória, podendo levar à formação de aderências e distorções anatômicas. Dismenorréia (cólica menstrual), dispareunia (dor durante a relação sexual) e infertilidade estão freqüentemente associadas à Endometriose.
O diagnóstico requer visualização direta, através da videolaparoscopia, com posterior avaliação anatomopatológica. A Endometriose é encontrada em aproximadamente 8% a 10% das mulheres na idade reprodutiva e tem sido observada em 26 a 39% das mulheres com esterilidade primária e em 12 a 25% das mulheres com esterilidade secundária . Segundo o grau de acometimento, pode ser classificada por estágios (I, II, III e IV). Quanto à etiologia, demonstrou-se que pacientes com Endometriose apresentariam um decréscimo na atividade de determinados linfócitos, denominados natural killers. Portanto, esta doença surge em decorrência de uma deficiência imunológica específica que impede a destruição das células endometriais viáveis. O tratamento inclui cauterização cirúrgica do tecido comprometido e/ou supressão hormonal com medicamentos, que levariam a uma ablação química do tecido comprometido, por falta de estímulo. Quando não se obtém gravidez após o tratamento clínico, pode-se indicar a fertilização "in vitro" FIV.

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