A situação econômica e política do Brasil mudou muito pouco, depois da proclamação da República, A oligarquia cafeeira predominaria enquanto o café ainda fosse o principal produto de exportação brasileiro. Dentro do sistema prevalecia, assim, o setor agrícola monocultor e a economia concentrada nas mãos de poucas pessoas, predominando também politicamente essa camada social, como uma herança do período colonial.
O governo republicano que se iniciava, pelas mãos de Deodoro da Fonseca, mostrava-se conservador, e como governo provisório, tomou algumas providências, como transformar as províncias em Estados, separar o poder da Igreja do poder do Estado, extinguindo o Padroado, sistema pelo qual a Igreja estava submetida ao Estado. Foi criada uma bandeira republicana que substituía a bandeira do Império.
Os três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, deveriam relacionarem-se de modo harmônico e independente.
Deu-se grande naturalização aos estrangeiros, dando aos estrangeiros residentes no Brasil, a oportunidade de se tornarem automaticamente cidadãos brasileiros caso não declarassem desejo contrário.
O Marechal Deodoro da Fonseca foi candidato na primeira eleição para presidente e vice-presidente da República. Recebeu o apoio dos setores militares. Deodoro venceu as eleições para presidente e para vice-presidente venceu o Marechal Floriano Peixoto, que pertencia à outra chapa política.
Logo após as eleições tornou-se claro que o Marechal Deodoro não contava com o apoio político dos cafeicultores que tinham grande representação no Congresso Nacional, O cenário político continuou dominado pelos mandões locais; enquanto a grande massa da população ficou à margem das decisões políticas.
O governo do Marechal foi marcado por conspirações e greves e, diante do país à beira de uma guerra civil, ele renunciou ao cargo que foi ocupado pelo vice-presidente Marechal Floriano Peixoto.
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