É um estimulante central sintético (metilfenidato), com ação semelhante à das Anfetaminas. Toma-se por via oral ou por injeção, sendo a toxidade a mesma das Anfetaminas. O remédio é um poderoso calmante para crianças. Tem sido usado por mais de 2 milhões de americanos, no tratamento de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (ADHD), um distúrbio psiquiátrico que deixa as crianças agitadas e com dificuldade de concentração.
O grande problema é que a droga está sendo usada em crianças absolutamente normais, que não precisariam do remédio. Essa superexposição ao medicamento tem efeitos colaterais, sem falar de dores de cabeça, perda do apetite e insônia. O calmante virou uma das tantas festas químicas que de vez em quando tomam conta dos EUA porque tem efeito comprovado sobre os “fedelhos endiabrados”. Mesmo sendo uma droga antiga, descoberta há mais de cinquenta anos, hoje prefere-se indicar a Ritalina à enfrentar o desgaste de reprimir um bagunceiro.
Todos aqueles alunos que não prestam atenção no que a professora fala todos os que conversam durante as aulas e não conseguem ficar quietos em suas cadeiras são candidatos em potencial ao uso do remédio. É mais fácil tratar o menino como doente do que assumir que um adulto - no caso do professor - não consegue controlá-lo.
Se conhece muito pouco sobre como a Ritalina ajuda no tratamento de ADHD.
Ela funciona a curto prazo, mas não se sabe como ficam o desenvolvimento acadêmico e o comportamento social da criança em tratamentos por longos períodos. Não aumenta o QI e nem faz a criança aprender mais, ou mais rápido.

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