quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Teoria da Determinação da Renda e Produto Nacional

1. Introdução

Estudar os elemento que determinam o nível de produção, de emprego e o de preços, numa situação de curto prazo onde são ignorados os efeitos sobre a distribuição da renda nacional.
2. Renda versus Dispêndio



Renda: mede o fluxo de pagamento dos fatores de produção, ou seja, salário, juros, lucro e aluguel.

Dispêndio: mede o fluxo de gastos em bens e serviços de consumo e investimentos da economia.

A renda nacional de equilíbrio é aquela em que a remuneração dos fatores coincide com os gastos desejados em bens e serviço de consumo e investimento. O dispêndio corresponde à demanda agregada, a produção corresponde à oferta agregada, e ambos são conceitos equivalentes da renda nacional.
3. Oferta agregada, o desemprego e nível geral de preços

As empresas corresponde ao acréscimo da demanda por um aumento da produção física, ou simplesmente elevando os preços, ou combinando os dois. O primeiro caso corresponde a uma situação de desemprego, tal que o produto pode aumentar em resposta ao acréscimo de fatores, contudo variar o nível de preços. O segundo corresponde ao pleno emprego, não mais pode crescer em resposta aos estímulos da demanda, mas apenas ao nível geral de preços.

Esta tendência chama-se Inflação, que é sustentada de elevação de todos os preço e serviços.

è Renda nominal = Renda real X Nível de preços
4. Demanda Agregada

Constitui-se nos dispêndios da coletividade:

Bens e serviços C

Investimento I

Despesas Governamentais G

Exportações E

E para se obter a renda nacional deve-se subtrair o montante total das importações do país:

Importações do país M

Demanda Nacional

Yd = C + I + G + X – M
5. Renda Nacional

A renda nacional de equilíbrio será determinada a partir da introdução gradativa de cada um dos componentes da demanda agregada.
6. Consumo Nacional Privativo(C)

A renda é o fator que, isoladamente, maior influencia tem na determinação do consumo, isto é, a magnitude das despesas em consumo programada pela coletividade dependerá basicamente do nível de renda da economia. A relação entre consumo e renda tem pelo menos duas características básicas: função relativamente estável e monotonicamente crescente. A função de consumo pode ser assim escrita:

C = C(y)

Ou para efeito didático:

C = a + by

Sendo:

a = consumo mínimo da coletividade

b = propensão marginal de consumir(PMG)

y = oferta agregada

Quando y = 0, significa que C = a, isto é, a é o consumo mínimo que a coletividade pode suportar, pois mesmo que a renda seja zero, a população necessita viver.
7. O investimento nacional privado

7.1. A Poupança(S)

A poupança nacional corresponda à parcela da renda nacional não gasta em vens e serviços de consumos produzidos na economia.

S = y – C = y – (a + by)

Logo:

S = a + y (1 – b)

7.2. Investimento

Parcela do produto nacional do produto nacional não consumida, ou seja, aquilo que não é gasto em consumo e serviços.

7.3. O multiplicador de investimentos(k)

É um coeficiente(numero) associado à variação dos investimentos que determina a magnitude de variação no nível da renda nacional.



Onde:

PMC = Propensão Marginal a Consumir

PMS = Propensão Marginal a Poupar

Logo: quanto maior a PMC ou menor a PMS, tanto maior será o multiplicador.

Quanto maior o investimento, maior será a renda. A idéia de que o multiplicador de investimento produz níveis de renda mais elevados nos inclina a estimular os acréscimos de investimentos a qualquer custo. Mas como financiar mais inversões?

A resposta poderia ser poupando mais aos mesmos níveis de renda, o que nos leva a conhecer o paradoxo da parcimônia.

7.4. O paradoxo da parcimônia

Se por qualquer razão a coletividade resolvesse tornar-se mais parcimoniosa, ou seja, desejasse poupar uma parcela maior da renda, que no caso seria consumir menos, isso acabaria por reduzir o nível de renda.
8. Os gastos do governo(G)

Os investimentos do governo constituem o terceiro elemento da demanda agregada, esses investimentos são construção de portos, estradas, esgotos, irrigação, parques, ruas bibliotecas publicas, etc.
9. A demanda de exportação e de importação

No momento que se abre a economia para o comercio exterior, o modelo macroeconômico de curto prazo se completa, bastando para isso incorporamos à demanda agregada os dispêndios com a exportação e importação de bens e serviços.

As exportações são de efeito positivo e as importações são de efeito negativo.
10. Os hiatos inflacionários e deflacionários

Ao montante pelo qual o dispêndio dos agregados excede a oferta agregada, se da o nome de hiato inflacionário e quando o volume do dispêndio agregado que está abaixo da renda de pleno emprego chamaremos de hiato deflacionário.
11. Política fiscal e o nível de renda

Em caso de hiato inflacionário, cabe ao governo adotar algumas políticas, que podem ser tomados de forma simultânea, tais como:

- reduzir o montante de seus gastos (G)

- aumentar os tributos (T), que comprimiria a renda disponível dos indivíduos e conseqüente, o nível de consumo (C)

ze:10.0pt;font-family:Verdana'>- aumentar a tributação sobre a rentabilidade dos investimentos, logo seriam reduzidos (I)

- elevar tributos sobre exportações (X) ou mesmo importações (M)

E para hiato deflacionário, faria somente o contrario.

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