sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Filosofia Contemporânea

No século XX, vários pensadores reinterpretam o marxismo, como o húngaro Gyorgy Lukács, o italiano Antonio Gramsci, os franceses Henri Lefebvre, Louis Althusser e Michel Foucault e os filósofos ligados à Escola de Frankfurt. Paralelamente, o tcheco Edmund Husserl dá início à fenomenologia, que tenta superar a cisão entre racionalismo e empirismo. Consiste no estudo descritivo dos fenômenos, ou seja, das coisas como são percebidas pela consciência, que são diferentes das coisas em si mesmas. Seus seguidores são Martin Heidegger, Maurice Merleau-Ponty e os filósofos do existencialismo, como Jean-Paul Sartre, que consideram a existência humana o primeiro objeto da reflexão filosófica ("a existência precede a essência").

Com o avanço da ciência e da tecnologia, e o maior domínio do homem sobre a natureza, a epistemologia, estudo crítico de princípios, hipóteses e resultados das ciências, alcança grande desenvolvimento. O estruturalismo surge a partir da pesquisa de duas ciências humanas: a lingüística, com o suíço Ferdinand de Saussure, e a antropologia, com Claude Lévi-Strauss. O estruturalismo parte do princípio de que há estruturas comuns a várias culturas, que precisam ser investigadas independentemente dos fatores históricos.

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